19.9.05

Mais um sinal preocupante...

Os últimos dias têm sido pródigos em novos (ditos) reality shows na nossa televisão. Não quero de modo algum desperdiçar o pouco tempo livre que tenho, por isso não acompanho este tipo de programas. Mas no meio de um zapping por vários canais, há pouco, pareceu-me ver um ou dois soldados. Parei um pouco nesse canal para me certificar: qual o meu espanto ao ver que sim, que se trata de alguns elementos do exército português, do nosso exército, que agora se dedicam a (teoricamente) ensinar a uns tantos gabarolas e auto-proclamados celebridades (e tão ocos quanto convencidos!), live on TV.

Como é que é possível isto? Ao que chegámos...! Numa altura falam de direitos e reivindicam a continuação das mordomias e benefícios de que há muito gozam, como é possível permitir-se tamanha promiscuidade entre uma classe que - concordemos em absoluto ou não -, representa(ria) o que de mais sério e honrado há no ser português, com toda a imagem de rigor e disciplina que todos lhe associamos, e personagens tão inqualificáveis como José Castelo Branco ou o seu 'amigo' Frota, Valentina Torres ou a Romana? Qual é o objectivo de tudo isto? Dir-me-ão que também têm direito aos seus 15 minutos de fama... ou a ganhar mais uns cobres. Concordo, mas apenas enquanto civis! Uma instituição que se quer séria e que transmita valores não pode rebaixar deste modo! Ninguém vê isto? Ou a guerra das audiências tudo permite?

18.9.05

O primeiro grasnar

Após muitos meses de hesitações e de falsas partidas, eis-me finalmente chegado ao mundo dos blogs, a este imenso lago onde espero encontrar um cantinho para um ou outro grasnar entre dois mergulhos.

Como qualquer outra ave aquática palmípede lamelirrostra (uffa, que nome complicado!), grasno quando estou contente, quando estou triste, quando estou assim-assim, enfim, quando me apetece mostrar a quem também está neste lago que gosto ou não gosto de qualquer coisa. Não há tabus nem há 'linha editorial' definida para este meu grasnar; aqui poderás encontrar um pouco de tudo.

Se me quiseres ajudar a descobrir este lago, podes escrever-me. Assim, este fica a ser o meu / teu / nosso cantinho, e o nosso lago fica mais bonito porque o descobrimos juntos.