25.4.06

De castigo...

Estou de castigo, como se me tivesse portado mal e não pudesse ir brincar para a rua. Têm estado uns dias lindos, mas pela 1ª vez desde que comecei a trabalhar, já lá vão uns anos valentes, tive me meter baixa para não contagiar os meus colegas. E estou com problemas de consciência por isso, imaginem! São só uns diazitos, e por acaso até tinha trazido trabalho para casa neste feriado, por isso tenho com que me entreter. Mas custa-me ficar assim em casa...
Presunção e água benta..., é verdade, mas a penso que devo ser mesmo 'ave rara' neste nosso Portugal. Quantos não se degladiam por umas baixas fraudulentas? E oferecem qualquer coisa para um médico 'amigo' testemunhe que estão incapacitados para o trabalho? Ou arranjma todas as desculpas, por mais mirabolantes que possam ser, para faltar ao trabalho ou pelo menos encurtar o horário?
E eu com problemas de consciência por ter borbulhas que causam tanta comichão e que facilmente poderia pegar a outros...

21.4.06

"Since The Last Goodbye"

Gosto muito de Alan Parsons Project. Descobri-os há muitos anos, e esta é apenas uma das (muitas) razões que me fazem ouvir os seus CDs vezes sem conta, em casa, no carro ou no trabalho...

Since The Last Goodbye Lyrics
(Chris Rainbow - Lead Vocal

The hours, the minutes seem to fly
And since the last goodbye
You and I came a long way
The nights, too short to fill with sleep
Or falling in too deep
Seem so far away now

Memories, all we share between us
Everything we were, all that we remain
But memories somehow came between us
Breaking up two minds that were one and the same

The years are moments passing by
No time to wonder why
You and I went the wrong way
The days too short to fill with dreams
Or question what it means
Are a part of me now

Remember all the leaves were falling
Walking hand in hand, standing in the rain
Remember distant voices calling
Whispers in the dark, I can hear them again

Since the last goodbye
It's all the wrong way round
Since the last goodbye
It's all the wrong way round

Memories, all we share between us
Everything we were, all that we remain
But memories somehow came between us
Breaking up two minds that were one and the same

Since the last goodbye
It's all the wrong way round
Since the last goodbye
It's all the wrong way round

20.4.06

Todo o mundo aqui tão perto...!

Quem diria, há uns anos, que passaria um belo serão em amena cavaqueira via msn com um amigo que está a uns valentes milhares de km de distância. A matar saudades, a rir e trocar fotos, a trocar lembranças e estórias, planos e dúvidas. O mail já nos aproxima muito, mas pelo msn é 'imediato'. E com câmara...

Gosto de terminar assim um dia de trabalho. Sinto-me viva, acarinhada, próxima de quem está longe. E de quem gosto.

19.4.06

(Re)encontros

Por circunstâncias várias, ontem e hoje reencontrei pessoas que há muito não via. Afastamentos mais ou menos intencionais, mais ou menos conscientes, mas que se traduziram num corte radical de qualquer contacto (num caso) ou nos contactos a cingirem-se a trocas de mails e telefonemas (nunca tão regulares quanto seria desejado), nos outros. Mas o tempo passa, e se nuns casos se tratou apenas de meses, noutros a separação foi mesmo de anos!

Gosto de rever amigos (ou simplesmente conhecidos). Relembram-me tudo o que já fiz, locais por onde passei, tudo o que aprendemos juntos. As alegrias partilhadas mas também as desilusões. E mostram-me o que mudei, o que mudámos. Ou não. O giro do almoço de ontem é que estamos todos na mesma, na aparência e entre nós! E a conversa fluiu alegremente, fácil. Foi tudo tão fácil que até parece que o relógio ganhou asas e correu mais depressa! No final, as inevitáveis promessas de repetição do reencontro a 4 num futuro próximo. Mas como em tudo, “futuro próximo” pode querer dizer tanta coisa (ou melhor, tanto tempo)...

Hoje, o outro reencontro “forçado”. Dávamo-nos bem, éramos amigos, mas a vida às vezes prega partidas e há uns anos valentes afastámo-nos. Porque eu o quis, porque teve mesmo de ser. Mas sei que ele acabou por ser “enrolado” numa história muito mal contada, e o que fez e disse foi porque “como dizia um ex-colega meu” (e perdoem-me a linguagem), esse meu amigo, excelente pessoa e que tanto confiava nas pessoas,“emprenhava muito facilmente pelos ouvidos”, e acreditou na tal história mal contada e inventada. Apesar de tudo o que aconteceu, tenho pena que nos tenhamos separado, mas não há volta a dar! Da minha parte o corte foi radical, não só com ele mas com um grupo de amigos, com “o” até então meu grupo de amigos. Mas o que se passou foi demasiado grave para ser esquecido. Contudo, gostei de o rever. Já quando combinámos isto pelo telefone, há uns dias, gostei do “Olá!” vivo e muito caloroso com que me recebeu. Foi um reencontro rápido (tratámos do que tínhamos a tratar) mas falámos muito cordialmente, de forma simpática. Acho que tínhamos ambos vontade de retomar a nossa amizade, de falar e perguntar o que cada um andou a fazer estes anos. Mas nenhum deu o 1º passo...

17.4.06

Salada... russa!

Sou 'bloguista' nos tempos livres, como se vê; há tantos dias que não passava por aqui! Estou cada vez mais desanimada no trabalho, e nestas alturas sinto muito a falta de um ombro amigo, de um ombro amigo muito especial.

Penso em pessoas que foram muitos especiais para mim, no que estarão a fazer. No que estarás a fazer. Pergunto-me também o que será feito 'da minha pedra no sapato' (ainda hoje me lembro dele quando passo em alguns lugares, quando vejo alguns objectos que mo recordam). Se há misunderstandings na vida, este foi sem dúvida um deles. E a dobrar! Ainda hoje não consigo perceber o que se passou, se é que se passou alguma coisa...

Cada vez tenho mais vontade de fugir, de partir sem destino nem bilhete de regresso. Estou a 'emburrecer', todos os dias sinto que perco algumas células cinzentas, não as ginastico... a dois!

Num horóscopo qualquer lido 'em diagonal' dizia que estava prestes a encontar o amor da minha vida. Será que posso acreditar? E como é que o vou encontrar? Ah, talvez me mande um mail ou me venha bater à porta... ;)

10.4.06

Pe. Filipe

Ontem voltei aquela igreja. E já sei o nome do padre, é o Pe. Filipe. Só este nome traz memórias, mas não vou entrar por aí. Vou sim relembrar tudo o que sinto quando ouço este Pe. Filipe, a miríade de emoções que desperta, que me comove. Porque fala com o coração, porque ME fala ao coração. Porque tem o dom, como ninguém, de mostrar a cada um de nós como a Palavra de Deus tem a ver connosco, com as nossas vidas, com cada momento que vivemos. Fala pouco, mas fala tanto! E percebo que na assembleia o Pe. Filipe toca muita gente. Ao olhar em redor, vêem-se muitos olhos brilhantes ou marejados de lágrimas. Faz-me sentir viva, com Fé, com força. Faz-me sentir parte do Reino de Deus. Dá-me força para corrigir algumas coisas, mostra-me novos caminhos, outras formas de resolver problemas do dia-a-dia. Nem sempre é fácil ir ouvi-lo, mas venho de lá tão feliz, tão cheia de energia!