29.11.06

E vão 3...!

Ainda não acabou Novembro é já tive 3 jantares de Natal! Com os que já estão apalavrados para Janeiro, não sei se terei algum em Dezembro... ;)

O bom do Natal...

... é que, para além do que representa e de tudo o resto, é um excelente motivo para jantares com amigos, colegas, peças de puzsles que já fomos. Hoje, foi o jantar da 1ª empresa onde trabalhei 'à séria' cá, depois do curso. Não via algumas pessoas há + de 12 anos, mas estamos todos na mesma. Muitas mudanças / saídas de emprego. Dificuldades e receios porque o BI atraiçoa. Histórias relembradas e comentadas. Passaram-nos vários anos pela memória, excelentes anos de convulsão e conturbação, mas muito divertidos, muito animados. Lembrámo-nos da vamp, da que inventou as histórias mais estrambólicas e que enganou toda a empresa, do engatatão de olhos claros, de tantos, de todos.

Pena que o Natal seja só de 365 em 365 dias...

21.11.06

Foi bom!

Foi bom voltar a falar contigo. Rir contigo. E para mais com um motivo tão bom para te ligar! Tenho saudades... Tenho tantas saudades...! Sinto um carinho enorme, uma vontade de estar, de conversar, de fazer o que nos apetecer... Com tempo. Sem culpas.

Há sonhos impossíveis. Este é um deles.

Boa sorte! :)

20.11.06

Finalmente!!!!

Que boas notícias! Finalmente arranjou emprego! Depois de tantos meses de espera, de angústia, de desilusões, de enganos, finalmente um sim! Fico contente, porque o merece, porque é bom no que faz. Só tenho pena que (muito provavelmente) esteja a ser comemorado far, far away...

Não foi nada mau...!

Senti-me forte, hoje, confiante, segura. Começaram por me dizer que estava diferente, bonita. Já me sentia assim quando saí de casa, e é incrível como esse pequeno pormenor faz tanta diferença! O meu casaco ameixa novo (muito ouvi por o ter comprado!), fica-me mesmo bem...!

Dia de reuniões, de stress, de pedidos de última hora. Comemos rapidamente uma tosta mista quase às 4 da tarde. Cheguei às 6 e tal estoirada, sem ter parado, sem ter adiantado nada mas tendo feito muito.

Saí cedo porque ainda quis vir brincar com o meu herdeiro mais pequeno, antes que saísse. Soube bem...

Só faltou ter notícias tuas... Estás zangado comigo, por causa da troca de opiniões no fim-de-semana? Religião, hábitos...

19.11.06

É assim...

Hoje vi o 1º episódio de Anatomia de Grey. Gostei. Em especial de algo que a Grey disse no final:

"Os limites que traçamos não impedem os outros de entrar; impedem-nos de viver, de experimentar a vida. A vida é complicada. Nós somos assim."

E continua: "Here's what I know. There are some lines too dangerous to cross. But there are others: if you're willing to throw caution to the wind and take a chance, the view from the other side is spectacular."

9.11.06

Sniff...Sniff...

Gosto muito do Pedro Ribeiro, da Comercial. Acho que é um excelente profissional, mas acima de tudo, é muito humano, deve ser uma excelente pessoa! Quando posso ouço-o de manhã (pena demorar só 10 m para o trabalho... :)), e habituei-me a "lê-lo" todos os dias no seu blog, em diasúteis.blogspot.pt. O post de ontem narrava uma conversa com o filho dele, antes de dormir. Como sempre, muito pessoal, muito sensível, muito carinhoso.

Ao lê-lo e ao passar por todos os muito comentários deixados, não pude deixar de pensar nas pouquíssimas vezes que tenho dito aos meus Pais o quanto gosto deles, e quão importantes são para mim (é algo que simplesmente não dizemos, e tenho pena...). E também que nunca vou ouvir essas palavras mágicas e que movem montanhas, mares, céus, ditas por um filho meu.

Eu, que sempre sonhei com uma família, não a vou ter. E sei que isso seria uma parte muito importante para eu ser completamente feliz. Nem tenho ninguém ao meu lado, e tenho pena... Gostava de partilhar a vida, as pequenas e as grandes coisas, alegrias e tristezas. Gostava...

5.11.06

Arrumações

Estou cansada... Passei o fim-de-semana em arrumações, em mudanças, não parei. Após vários anos (!) escondidos, já se eem de novo os cantos do meu quarto, e já consigo chegar facilmente à janela! :) Deixei fora quilos e quilos de papeladas e lixo, tenho dezenas de revistas para ver antes de seguirem idêntico destino, espalhei e arrumei caixas e papéis pelo corredor e hall da casa. Como é possível que tenha saído tanta coisa do meu quarto, tanta caixa, tanto livro? Juro, acho que tenho uma capacidade fabulosa de aproveitar todos os bocadinhos disponíveis!

A maior parte já está em minha casa, arrumado, praticamente no sítio final. Mas aqui ainda não acabou; ainda há coisas para acabar. E tenho de tirar tudo o que tenho em cima da cama...

Preciso rapidamente de uma banho retemperador...

2.11.06

De volta à normalidade

Voltamos a "escrever-nos". Nada de especial, nada sério e profundo, mas as larachas que vamos trocando ajudam-me a desanuviar e a andar mais bem-humorada. Ou não? :)

1.11.06

Contrasensos

Sou católica praticante e como eu, dizem, está a maioria da população portuguesa (bom, quanto à parte do praticante infelizmente não é verdade...). A religião católica, aliás, está-nos no sangue desde o início da nacioanlidade, e muitos episódios da nossa história foram fortemente marcados pelo peso que a religião (católica) sempre teve.

Um dos dogmas da religião católica é o de crermos na vida depois da morte, e é precisamente aqui que reside, para mim, um enorme contrasenso no mais básico da nossa cultura. Acreditamos - dizemos - que a morte é o início de uma vida muito maior, mas não nada isso que demonstramos. Vejam-se os cemitérios feios, inóspitos, abandonados que pululam por qualquer terra. Alguma vez poderão ser sinónimos de uma vida muito maior?

É mania minha, eu sei, e todos gozam e acham estranha esta minha "panca" (que outra coisa posso chamar?), mas a verdade é que quando vou lá fora gosto de ver e passear por cemitérios. Porque são, acima de tudo, jardins, locais aprazíveis e bonitos onde nos podemos encontrar connosco mesmos. Em especial os da Escandinávia e da Europa Central.

Lembro-me amiúde de um que visitava com frequência, com um tapete verde lindo, com vários lagos (num deles viviam até alguns cisnes!), bancos de jardim, estátuas magníficas e canteiros com as flores mais bonitas que possam imaginar! Os amores-perfeitos mantinham-se lindos e tão coloridos no pino do Inverno! Era de uma beleza indescritível! E era um cemitério... Tinha placas verticais de granito branco "plantadas" na relva, todas iguais, sinal de que ali "habitava" alguém. Respeito absoluto. Sim, porque ali criam que a morte era de facto o fim, não havia vida para além do último suspiro. Muitas vezes desviava do caminho mais curto do emprego para casa para o atravessar, em busca de paz de espírito. E que calma transmitia! Não era raro encontrar pessoas sentadas nos bancos a ler (afinal não era a única)...

Isto sim, é um hino à vida, e à vida depois da morte. Sinal de que morrer não é desaparecer. Não consigo encontrar melhor exemplo de "convivência" física e espiritual entre mortos e vivos. E é uma forma de aprendermos a respeitar a morte, a conviver com ela, a percebermos que morrer não é o fim, não é sermos despejados num caixão para uma cova ou desaparecermos em cinzas.

Para um povo que se diz tão católico e a acreditar na vida para além da que temos agora, não há um contrasenso brutal entre isto e o que fazemos? Os nossos cemitérios afastam a vida, não ajudam ao recolhimento, não transmitem calma. Pelo contrário, afastam-nos, só vamos nas datas festivas (quando vamos...), inquietam-nos. Feios, sujos, desarrumados, com campas das mais diversas formas e feitios.

"Viajo" muitas vezes de volta a esse cemitério que me encantou. Como tantos outros na Escandinávia. Lembro-me de outro, pequenino, ao lado de uma capela perdida na montanha, com a vista mais fabulosa que possam imaginar! Esse sim, tão perto do céu...

Ou ainda aquele outro, antigo, também pequeno, que hoje é uma bonita praça da cidade. Atravessado todos os dias por muitas pessoas, que se abrigam do sol sob as árvores que conheceram o cemitério. Apenas as pedras que entrecortam o jardim nos lembram da principal função daquele jardim, há muitos anos...

1 de Novembro...

... eu eu ainda de manga curta! Mas que tempo este...! Bom, este ano também não nos podemos queixar de falta de chuva...