Muita coisa tem acontecido a nível profissional e pessoal... No trabalho, após uns meses árduos mas muito interessantes A8 acima, A8 abaixo, eis uma nada esperada separação litigiosa. Ainda aguardo desenvolvimentos, mas entretanto pedi ajuda ao 'homem da queimas'. A ver no que dá...
Em termos pessoais, tem havido nas últimas semanas uma aproximação gradual ao Submarino. Entendemo-nos bem, acho, mas tenho medo de estar a depositar demasiadas expectativas (em quê, nem eu sei...). Este fim-de-semana dei comigo a pensar que posso estar a servir de apoio apenas nesta fase de 'nojo', e que um dia destes tem nova pessoa e eu volto a ser (apenas) companhia para almoço muito de quando em vez... A verdade é que têm sido frequentes chás chez moi ou fora, com conversas até tarde, que me têm feito muito bem. E pelo menos dia sim, dia não tem havido qualquer coisa.
Ontem mandou-me mensagem à tarde para nos encontrarmos junto ao rio. Quando cheguei, os Pais estavam com ele (e os filhos, mas isso eu já sabia). Senti-me como se estivesse à mostra, para aprovação, e isso deixou-me receosa e nervosa. Depois do passeio no parque, convidaram-me para ir lá a casa lanchar. Ajudei no que pude (o lanche estava óptimo!) e depois saí. Foi uma saída apressada, e lamento por isso, mas não queria abusar. E estava atrapalhada, nervosa. Gostei muito, foi muito bom (e gostei daquele lado mais intimista, no seu ambiente, que mostrou). E gostei de uma vez me que me pôr a mão no ombro, soube bem, senti-me acarinhada...
Pelos vistos eu é que deixei a impressão de não estar à vontade, de ser tudo demasiado simples para mim, e não ter gostado. E foi tão errado...! Gostei mesmo, senti-me muito bem! Os filhos dele tratam-me muito bem, e não sou criticada por não me estar a comportar bem, por ser irresponsável com os miúdos, não me estão constantemente e deitar abaixo (também não é preciso; eu própria me encarrego de o fazer sozinha!).
Acima de tudo fiquei triste. Porque gosto deles, porque me senti muito bem ontem e não o consegui demonstrar. Porque não consigo pôr as pessoas à vontade quando estão comigo. Porque tenho o condão de afastar as pessoas que mais queria ter por perto. Porque acho que não consigo mudar, e tenho pena, porque quem perde sou eu...
A conversa tem de continuar, e não pode ser (só) via messenger...