20.6.11

E agora, seja o que Deus quiser...

Mandei o e-mail. Precisava de dizer o que há tanto me andava a consumir, precisava de dizer o que sentia, o quanto me tinha desiludido. Só para sentir (esperava!) algum alívio, para não guardar isto só para mim.
Foi um texto muito pensado, muito cortado, muito mudado. Que começou a ser escrito sexta-feira à tarde junto ao mar, em Carcavelos. Com algumas lágrimas pelo meio, claro!, com muito reviver de momentos bons e menos bons. Vieram-me à memória alguns dos instantes em que tive dúvidas, em que estranhei reacções ou evasivas.
Porque é que não quis ver? Porque é que me quis iludir? Era óbvio, era tão claro! Histórias mal contadas, desculpas esfarrapadas... E eu 'engoli' tudo isso, mostrei-me, dei tanto de mim...
É só mais uma desilusão, nada mais. Não foi a 1ª; não será certamente a última.
Mas está de férias, começou hoje. Que pontaria a minha! Só não queria ser gozada, não queria que o e-mail fosse lido por outras pessoas. Vou ser alvo de chacota, era só o que me faltava!
Enviada do dispositivo sem fios BlackBerry®

16.5.11

Queria que fosse ao contrário...

Lembro-me muitas vezes de o ME ter dito que eu era como uma caixa de Quality Street (duvido que ele se lembre disso!). E apesar de o ter feito já há muitos anos (quase 20!), uso essa frase, essa imagem para descrever um estado de espírito muito particular. Normalmente pela negativa, quando estou farta de ser essa caixa de chocolates e quero, preciso eu que se lembrem de mim.
Hoje é um desses dias. Ultimamente tem sido uma fase dessas. Por mais que disfarce, ou que o tente fazer, o humor tem andado pior que mau, sem paciência para nada nem ninguém, muito crítica. O aproximar dos anos, o Sub e a ausência dele, tudo isso me magoa, me está a dar a volta à cabeça, me faz sentir muito sozinha.
Ei, estou aqui, olhem para mim, ouçam-me, ajudem-me.
(Não está a ser fácil, e nem Ele, nem o mar nem o reiki me têm valido como precisava... mea culpa, mea culpa).

3.3.11

Password mudada!

95% hopeless já não era suficiente, infelizmente...:( Estou triste, desapontada, por ter pensado que desta vez poderia ter sido diferente. Não foi, não o quis, lamento... Que seja(m) feliz(es).

2.3.11

Se dúvidas ainda houvesse...

... hoje ficaram desfeitas. Encontrei-os juntos, de carro, num semáforo. buzinei e fiz adeus. Alguém (que não só eu) ficou muito atrapalhado, e mal falou...
 
Seria o normal "só dar boleia"?  Mas quero continuar a enganar-me????  E o "temos de combinar um café para me contares da viagem" vai ficar para o dia de S. Nunca à tarde!
 
Engraçado... só pensei no 'Grandalhão', em contar-lhe.  A contar a alguém o que tinha acontecido, como me sentia, seria a ele. Por também ter partilhado tanto sobre a homónima, sobre a nova? Achei piada.
 
Fiquei triste. Depois do aconteceu no verão, achei que merecia mais. Uma explicação (mas há muitos meses; agora, se vier, já vem tarde). E lamento ter ficado a gostar ainda mais dele...
 
Como será daqui para a frente?  Entre o continuar tudo como até agora ou o desligar, acho que vai ser mesmo o desligar. Por mais que custe. Não vou ter a iniciativa para falar, claro. E tenho vontade de desligar mesmo; preciso de o fazer...

20.2.11

Simplesmente surreal...!

Há muito que não vinha aqui mas agora impõe-se. Nem cá vi falar das minhas férias asiáticas, da desilusão de ter sido (mais uma vez) "trocada", do almoço do '"belga" para pedir desculpas, enfim...
 
Impõe-se vir aqui por outro motivo. Julgo que chamar-lhe pesadelo, dizer que é surreal são eufemismos, conversa de crianças.
 
Na sexta fui almoçar com S. Há algum tempo que não falávamos "live" e tinha percebido, por 2 minutos de conversa quando voltei das férias, que algo de muito grave se passava e que precisava de falar.
 
Não, não são doenças dos filhos. Nem os problemas no trabalho (embora aquilo lá vá de mal a pior...).
 
É mais uma vez... sibling!  Mas agora ultrapassou todos os limites do imaginável, do razoável! Já num "point of no return", e sem que ninguém suspeitasse, sem que tivesse alguma vez dito qualquer coisa ou tido um comportamento que o indiciasse, foi anunciado à família, que vai... mudar de sexo!  Nem quero imaginar! Que abalo! É uma vida que se apaga e muitas outras entraram num verdadeiro tumulto, numa revolução sem fim!  E com fortíssimos impactos negativos, a todos os níveis, para todos!
 
Se eu não consigo deixar de pensar nisto, como estará a família?  Se S. pudesse fugir daqui...