Mandei o e-mail. Precisava de dizer o que há tanto me andava a consumir, precisava de dizer o que sentia, o quanto me tinha desiludido. Só para sentir (esperava!) algum alívio, para não guardar isto só para mim.
Foi um texto muito pensado, muito cortado, muito mudado. Que começou a ser escrito sexta-feira à tarde junto ao mar, em Carcavelos. Com algumas lágrimas pelo meio, claro!, com muito reviver de momentos bons e menos bons. Vieram-me à memória alguns dos instantes em que tive dúvidas, em que estranhei reacções ou evasivas.
Porque é que não quis ver? Porque é que me quis iludir? Era óbvio, era tão claro! Histórias mal contadas, desculpas esfarrapadas... E eu 'engoli' tudo isso, mostrei-me, dei tanto de mim...
É só mais uma desilusão, nada mais. Não foi a 1ª; não será certamente a última.
Mas está de férias, começou hoje. Que pontaria a minha! Só não queria ser gozada, não queria que o e-mail fosse lido por outras pessoas. Vou ser alvo de chacota, era só o que me faltava!
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