Acabou. É natural, teria de acontecer.
A Lisa recebeu ontem e-mail do amigo. Queixas de falta de interesse, de demora na resposta e comentário a links ou fotos que mandava. Queria mais, esperava mais, merecia mais após 10 anos de muita paciência e de escrupuloso cumprimento dos limites definidos no início.
Nunca reclamara, até agora. Até há uns meses.
Insinuações de que devia testar novos limites. De que seria muito bom. De que gostaria muito.
Mas há limites que continuam a ser intransponíveis. Difíceis de imaginar, causam repulsa. E isso é difícil de ultrapassar.
Continuo a achar que não se é obrigado a fazer TUDO. Que pode, que é natural que haja limites. Até ao limite do confortável.
E sei que, apesar de alguns limites (pelo menos um deles) difícil de explicar e de aceitar, outros foram passados. Outros que nem todos passam. Diria até que só uma pequena parte passa.
Acabou.
Que se salve a amizade - afinal, o mais importante!