... mas é das tais coisas que não (te) posso dizer! Porque estás longe há quase 2 semanas (sim, há telemóveis, eu sei, mas claro que não o farei!), porque (ainda) não te percebo e não sei se sentes o mesmo. E depois, porque não é algo normalmente eu diga, por mais verdade que seja...
Isto fez-me pensar no quanto deixamos por dizer por não ser "confortável", por eventualmente nos colocar (erradamente!) numa posição em que "damos o flanco": "gosto de ti", "gosto de estar contigo", "fazes-me bem", "tenho saudades tuas", "amo-te" custam a dizer e ficam demasiadas vezes presas na garganta. Tal como os abraços por dar, os beijos por trocar, as mãos por segurar... E que diferença isso faria...!