Tenho já saudades, é isso... E tenho vontade de saber como estão mas não quero, não posso perguntar. Não quero 'invadir o espaço', não quero ser intrusa. Gostava de saber o que espera, o que quer, o que é suposto fazer. Gostava que tomasse a iniciativa de dar notícias, mas sinceramente duvido que o faça. Quando falámos, antes de ir, falou em 'quando voltar', não pediu para lhe dizer se entretanto houvesse notícias do meu lado.
A verdade é que penso muito nele e neles, no que está e estão a fazer. No que poderíamos fazer caso lá estivesse também. E no que gostava de fazer a dois, lá e cá.
Tenho pensado também no que espera, no que quer. Será que temos concepções diferentes do que é 'ser amigos'? Do que amigos podem fazer? Quer a diversão sem compromisso? Temo que sim, e isso não é de todo o que gostava para mim...
A única coisa que sei é que é alguém que gostava de conhecer melhor. Porque acho que é uma excelente pessoa, e protege, takes care of me, e gosto disso, dessa atenção, de não ter de me preocupar.
Acho o primeiro passo para mim será 'tocar'. E 'tocar' significa tão simplesmente não fugir, não evitar um toque de mão, no braço, um abraço. Algo simples assim mas que, para mim, marca um novo estádio. Porque 'sou de toques' mas evito, e fazê-lo significaria uma cumplicidade, uma união muito maior, sem timidez, sem medos, de (total) abertura.
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