31.7.14

Sobre a (não) bondade do voluntariado...

Estou a ouvir uma entrevista de Gonçalo Cadilhe na RTP1 e pela 1º vez, referindo-se à cultura indiana, ouço alguém partilhar a minha ideia sobre a (não) bondade do voluntariado (do serviço de missão, diria eu).

Sou católica, praticante. Mas isto de irmos mundo fora converter quem não vive na mesma dimensão religiosa que nós sempre me fez alguma confusão.  

Aceito, respeito as diferentes religiões e quem as vive (excepto as radicais que se alimentam de violência sem olhar a meios nem a quem). São distintos caminhos para, no fundo, cada um de nós chegar ao mesmo objectivo, a Deus, ser feliz, ter uma concepção da vida e da morte que lhe traga calma, paz, felicidade. Cada um tem direito a fazer as suas escolhas, a escolher o caminho que quer percorrer, e de que forma o que quer fazer.  

Eu escolhi um caminho que, creio, me leva a Deus. Mas não significa que seja o melhor. Este é o meu, mas desde que cada um seja feliz e se sinta bem com as escolhas que faz, porquê obrigá-lo a seguir o meu caminho só porque eu acredito que é o melhor... para mim?


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