Ontem à noite, depois de um café em casa dele, fomos dar um passeio à procura de um ar fresco, já que em casa não se aguentava o calor! Longo passeio junto ao rio, de novo muita cumplicidade e confidências e o tema 'religião' veio à baila. Naturalmente, como tantos outros. Com respeito mútuo, como sempre. E a conversa intimista prolongou-se noite dentro, até à hora 'a que o passarinho cantou'. :) A voz calma e tranquila manteve-se mesmo nos momentos em que mais discordámos: eu, com uma visão (mais) irracional (no sentido em que creio n'Ele, algo só possível através da fé); ele extremamente racional, procurando (e encontrando) justificações e sentidos em tudo o que o (nos) rodeia e vai acontecendo.
Quase todas as nossas conversas são especiais e se caracterizam por uma enorme partilha, troca de confidências, cumplicidade e enorme respeito. Esta foi apenas mais uma, e destaco apenas por me ter aberto os olhos para uma nova perspectiva para a nossa vida e para o universo, e pela forma tranquila e de respeito com que conversámos sobre estes temas, que tão frequentemente levam a grandes discussões e celeuma! Não entre nós...
Às tantas perguntou-se qual seria o sentido de estarmos ali a conversar sobre tudo aquilo, àquelas horas, no carro à porta de sua casa. Que teria sem dúvida um sentido, e que um dia o descobriria. Tive vontade de dizer que talvez fosse o de me ajudar a ser feliz, com ele, e que esperava que fosse recíproco.
Parece-me tudo tão perfeito que assusta! Serão estes os sinais que pedi para me ajudarem a perceber que papel teria na minha vida? E que papel quereria que eu desempenhasse na dele? Quero crer que sim! Quero quer que com ele posso ser feliz, completa, e, mais importante ainda, que podemos ser felizes juntos, e que a conversa de ontem, como todas as outras, são apenas degraus dessa escada que gostava que subíssemos sempre juntos.
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