Lembram-se de como eram as noites das eleições há uns anos? As projecções não eram imediatas, só uns minutos depois das 7, só na RTP (ainda sem cor) e na rádio, e os resultados íam sendo conhecidos noite dentro. Em várias noites eleitorais deitei-me quase de madrugada, na ânsia de não perder pitada... E muitas vezes só na manhã seguinte, ao acordar, ouvia os resultados mais ou menos finais. Havia um nervosismo, uma agitação, un suspense no ar por várias horas.
Hoje é tudo muito rápido (excepto quando o sistema informático do STAPE faz greve, uma verdadeira anedota!), o nervosismo e a agitação já não se comparam. O espectáculo é hoje o mais importante, tudo está preparado para as várias televisões. E a rádio tem já um papel completamente secundário. Sinais dos tempos? Claro que sim, é bom evoluir, ter acesso aos resultados tão rapidamente, poder ver e ouvir todos os vencedores e vencidos onde quer que estejam. E os comentadores (sim, que todos têm sempre qualquer coisa a dizer sobre tudo).
Hoje é tudo muito rápido (excepto quando o sistema informático do STAPE faz greve, uma verdadeira anedota!), o nervosismo e a agitação já não se comparam. O espectáculo é hoje o mais importante, tudo está preparado para as várias televisões. E a rádio tem já um papel completamente secundário. Sinais dos tempos? Claro que sim, é bom evoluir, ter acesso aos resultados tão rapidamente, poder ver e ouvir todos os vencedores e vencidos onde quer que estejam. E os comentadores (sim, que todos têm sempre qualquer coisa a dizer sobre tudo).
Tudo é diferente, tudo é mais rápido, mas aquelas noites eleitorais a preto e branco tinham magia...
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