Esta semana tive de ir ao Porto. Bom, "tive" foi palavra mal escolhida... É sempre um prazer ir ao Porto, ir descobrindo a cidade e o rio a cada metro de ponte que atravessamos, apreciar a Ribeira vista de Gaia, comer uma bela francesinha ou outra das magníficas iguarias que só se encontram lá e, acima de tudo, as pessoas!
Apesar de lá ter estado menos de 24 horas, pude fazer um pouco de tudo isto: confirmar, quão calorosas as pessoas da cidade são; fazem-nos sentir em casa, "mimam-nos", dão-os o seu melhor. As francesinhas ("dieta" à base de francesinhas, foi o que fiz enquanto lá estive!). Saboreei um Vinho do Porto, em boa companhia... A juntar a tudo isto, a reunião de trabalho correu muito bem!
Mas o que verdadeiramente me "lavou" a alma foi um passeio que resolvi dar à noite, sozinha, junto ao rio. Fui até Gaia, ao Cais de Gaia, e por lá fiquei um bom bocado. A noite estava fresca, mas nem imaginam o bem que me soube estar aí, a sentir o vento frio na cara, a olhar para o serpenteado do Douro, para os barcos rabelos que ali estavam acostados, com um fundo simplesmente magnífico: luzinhas amarelas pontilhavam as casas pequeninas da Ribeira e toda a encosta e a ponte. Parecia a iluminação de uma casa de bonecas! As curvas do rio "aconchegam" a cidade, protegem-na sabe-se lá do quê ou de quem. Ou se calhar ajudam a manter o segredo que tornam o Porto e as suas gentes tão especiais...!
Os minutos que ali fiquei, a admirar aquele espectáculo foram um verdadeiro bálsamo, um "lavar de alma". O cansaço desapareceu por magia, algo me prendia ali ao chão, não queria ir embora...
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