E à saída estava à minha espera. :-) Que bela surpresa!
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Grasnares soltos sobre a vida, estados de alma e estados físicos, coisas boas e menos boas, sonhos e lamentos, dúvidas e descobertas. Grasnares - meus e teus - sobre o que nos apetecer. Desde que saiba bem e faça ainda melhor!
30.10.14
29.10.14
Ironicamente agri-doce
Nunca acreditei que fosse possível ter uma identificação, uma ligação, uma cumplicidade tão forte, tão profunda com alguém. E quando encontro alguém que me mostra que isso existe, surgem tantas limitações que nos obrigam em cada dia, em cada momento, a lutar e a tentar resistir. Com todas as nossas forças.
Mas fico muito feliz por ter encontrado o meu chinês de 80 anos...
É um sentimento agri-doce. Muito, muito doce. Mas também muito agri.
Sinto-me como uma criança diabética numa loja de doces.
Tento entender. Acho que Ele fez com que nos encontrássemos para que nos ajudássemos um ao outro neste processo difícil, nesta luta diária que já teve e continuará a ter quedas. Mas temos de ser fortes, temos de pensar não no momento mas no que queremos para ambos, no que será melhor para cada um de nós. Pensarmos no que será melhor para o Outro.
Que Ele nos ajude e dê forças!
E hoje pela 1ª vez chorei...
Já não nos vamos voltar a encontrar esta semana (não pode ir amanhã nem sexta). Mas combinámos ir falando por Skype ou mesmo - sugestão dele - por telefone. Até que a conversa passou para o "se não falarmos um dia não há problema, isto não se pode sobrepor à nossa vida, às nossas agendas". Foi mais para mim ou para ele?
Tem razão, tem toda a razão! Temos de ir com calma, ser racionais, evitando fazer asneiras, algo que estrague o que temos. Eu sei que tem toda a razão, mas custa porque gosto, gostamos muito, sabemo-lo. Mas de facto não pode ser viciante; tem de ser uma relação saudável.
O dia também não foi fácil, com stresses do J, stresses para a R, discussões, uma noitada por lá minha e dela. E a noite tinha sido má, com o estômago a mostrar-se em força.
Precisava de um abraço. Dele.
Ouvi Albinioni.
Ouvi Albinioni.
27.10.14
Outra vez...
Hoje aconteceu de novo. E foi tão, mas tão bom! É atencioso, cuidadoso, carinhoso... Tudo começou com um vídeo totalmente soft que lhe tinha enviado. A brincadeira desenrolou-se, e a meio da manhã desafiou-me para novo 'almoço'.
Como seria de esperar, à tarde, foi tudo bem dissecado. Gostámos ambos, muito, mas não queremos banalizar. Não é o mais importante, não queremos que o seja. E sabemos que nada poderá mudar nas nossas vidas com tudo isto. Mas podemos - e certamente iremos - ajudar-nos um ao outro a sermos melhores.
Falámos do nosso Amigo. Do quanto nos pode ajudar. O pior é que eu não consigo dizer de forma convicta que não quero voltar a 'almoçar', que estou arrependida. É demasiado bom, e como ele diz, aproxima-nos ainda mais. Cada vez mais.
A meio da tarde, enquanto teclávamos, perguntei-lhe a que hora tinha nascido. Perto da minha - e é de estranhar? ;) Depois, fiz por brincadeira o teste de compatibilidade. Na mouche!
A fasquia está muito alta. Não sabia que era possível ter uma empatia, um entendimento tão forte com alguém. Não precisamos falar, há uma total sintonia. Mesmo o que nos parece ser mais estranho, mais difícil de explicar, é facil e rapidamente percebido - e sentido - pelo outro. Não acreditava que isto fosse possível mas aconteceu. Não creio ter a sorte de voltar a sentir isto, de encontrar outra pessoa por quem sinta esta ligação tão forte.
E não, não estou apaixonada nem nada parecido. Racional, pragmática. Tudo perfeitamente claro para mim. Para nós.
24.10.14
Está difícil...
... Muito!
Ontem conheci o escritório dele. Seria uma reunião de trabalho (falamos de trabalho, é verdade), com toques (dele) la pelo meio e eu com vontade mas sabendo que nada poderia acontecer.
Mas à despedida aconteceu. Beijos, mais toques. Um desejo imenso reprimido.
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Ontem conheci o escritório dele. Seria uma reunião de trabalho (falamos de trabalho, é verdade), com toques (dele) la pelo meio e eu com vontade mas sabendo que nada poderia acontecer.
Mas à despedida aconteceu. Beijos, mais toques. Um desejo imenso reprimido.
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20.10.14
The day after
Reencontrámo-nos hoje pela 1ª vez depois 'daquilo'. O programa normal: M, café, converseta durante o dia. Foi tudo dissecado, muito. Tentou saber do que mais tinha gostado, do que não tinha gostado. Porque tinha reagido desta ou daquela maneira. O porquê dos meus limites. Tentei saber do que mais tinha gostado, o que poderia melhorar.
Sei que também gostou. Foi de facto muito, muito bom!
E sim, tenho a certeza que repetiremos. Porque queremos, porque gostámos, porque nos faz sentir bem. Porque sim.
E a T pôs-se de pé...;)
E finalmente, 3 meses e uns dias depois, a T pôs-se de pé! Quando cheguei a casa dos Pais, a Mãe estava ao telefone, emocionada, com a notícia que acabara de receber. Ficámos felizes, com mais confiança. E com a certeza de Alguém está de facto a olhar por nós, pela T.
17.10.14
Aconteceu
E foi muito, muito bom! 3 voltas ao circuito, como disse? Para mim é record absoluto! :)
Fiquei, ficamos bem mais calmos.
E não pode estragar a Amizade que existe, de maneira nenhuma!
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Fiquei, ficamos bem mais calmos.
E não pode estragar a Amizade que existe, de maneira nenhuma!
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15.10.14
1 mês depois...
Sim basicamente tudo começou... há apenas 1 mês! Hoje, enquanto tomávamos café, recordámos 'a nossa história'. Recordações a dois, porque se lembra de tudo, de todos os detalhes, desde o 1º dia. O que dissemos, o que fizemos, onde estávamos. Sintonia perfeita! Gostei de saber que também recordava todos os pormenores 'de nós'. Falei-lhe do meu chinês de 90 anos...
Confessou que nunca tinha sentido uma ligação tão forte com ninguém. Inexplicável? E deixou escapar (ou quis eu ouvir?) que lamentava as circunstâcias em que nos tínhamos encontrado.
Fossem outras e não tenho dúvida de que tudo (ou nada?) seria diferente...!
Almas gémeas? Sim, só pode ser isto!
14.10.14
Orgulho, respeito, cada vez mais!
Hoje a picardia subiu de tom e de condimentou-se qb via Skype. Ao final do dia, tínhamos ambos reuniões relativamente perto e a acabar à mesma hora. Foi inevitável falarmos em combinar qualquer coisa.
Como ele disse, estávamos ao rubro, e ambos preparados e cheios de vontade para o que desse e viesse (leia-se tudo o que fosse possível).
Liguei-lhe quando saí e rapidamente concordámos que seria um erro encontrarmo-nos, 'calientes' como estávamos. Acabámos por ficar a conversar mais de meia hora, eu no carro ainda parado, ele no trânsito.
Dissemos o que ambos sabemos: a vontade é muita, o desejo aperta, mas mais importante do que tudo é o respeito, o que carinho que sentimos um pelo outro, esta vontade de fazer consolidar a Amizade que tão rapidamente cresceu.
Nenhum de nós quer que o desejo se sobreponha à Amizade. Certamente tropeçaremos, acho que não temos dúvida. E estamos conscientes, quando o fizermos, que terá de ser apenas um adereço, a cereja no topo do bolo que é esta relação já tão forte, tão especial.
O meu respeito por ele, já tamanho, cresceu ainda mais.
A naturalidade com que falamos das coisas, com que EU consigo falar de tudo, 'sem espinhas'. As ideias tão alinhadas... É tão fácil conversar, não há discussões, pensamos de forma tão igual!
Que relação é esta, tão única? (Tenho pensado se não será o meu chinês de 90 anos...)
Orgulho em nós, muito!
13.10.14
A cumplicidade vai crescendo...
Sim, estamos a brincar com o fogo. Mas a cumplicidade vai crescendo, e é por demais evidente. Pensamos da mesma maneira. Há coisas que nunca disse a ninguém que sentia, que aconteciam, e ele sente de igual modo essas mesmas coisas. Entendemo-nos tão bem...! 'Escalpelizámos' o que aconteceu, ao mais ínfimo pormenor. As frases, as respostas, as provocações ficaram gravadas.
Já não passamos o dia sem falar pelo Skype. Várias vezes por dia. Com provocações, piadas, dicas, links. Sempre com beijos e 'querido/a', muitos. Porque é isso que sentimos. No fim-de-semana foi 'à terra' e tirou várias fotos que me mandou à tarde, quando chegou. Mostrou-me imagens de onde trabalha - é gira 'a cova'.
Já percebi que passa muito tempo sozinho, e isso proporciona as conversas, os cafés ao final do dia.
Gosto, muito. E sei que é recíproco. E isso é perigoso, muito, porque neste momento nenhum de nós é de confiança.
Twin souls?
It's scarry (?) to realise how alike we think! We end each other's sentences, we have so much in common! How can this be possible?
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10.10.14
Hoje passámos o risco
Foi ter comigo depois das aulas. A tarde não tinha sido fácil, achou-me irritadiça e muito telegráfica.
Mao curiosa, no braço, foi-se insinuando. Depois no ombro. Fui parando, atrasando, mas queria muito, muito mesmo. E tocou, brincou. Conversamos muito, das expectativas, dos limites, do que já fizemos e do que estamos dispostos a fazer. De nos, de outros.
E no final, o beijo. E os beijos. Como há vários dias vinha a ameaçar.
Não deixei avançar mais, embora tenha tentado. E depois, timidamente, retribuí o toque, na perna. Mas não deixei que me aproximasse a mao do alvo.
Gostei, muito. E sim, aproximou-nos. Sera apenas para nos sentirmos bem, mais próximos. Sem expectativas. Sem muitos avanços.
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Mao curiosa, no braço, foi-se insinuando. Depois no ombro. Fui parando, atrasando, mas queria muito, muito mesmo. E tocou, brincou. Conversamos muito, das expectativas, dos limites, do que já fizemos e do que estamos dispostos a fazer. De nos, de outros.
E no final, o beijo. E os beijos. Como há vários dias vinha a ameaçar.
Não deixei avançar mais, embora tenha tentado. E depois, timidamente, retribuí o toque, na perna. Mas não deixei que me aproximasse a mao do alvo.
Gostei, muito. E sim, aproximou-nos. Sera apenas para nos sentirmos bem, mais próximos. Sem expectativas. Sem muitos avanços.
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9.10.14
As emoções quê...?
Nada! Tudo na mesma! Ou melhor, há uma diferença: falamos ainda mais abertamente das emoções, dos toques, dos contactos, das reacções, do que pode vir a acontecer, do que seria desejável que não acontecesse. Provocações mais 'directas'. Sim, tem muito a perder e não quer. Sim, sabe os riscos que corre. Sim, eu posso magoar-me e não quer que isso aconteça. Vai tentar não tropeçar e cair mas se acontecer... élas! Basicamente, mostrou-se disponível, caso queira que as descobertas continuem.
Não fui ao café mas encontrámo-nos na M. Sentámo-nos quase colados. Espera que me sente para sentar bem perto. Disse de novo que gosta de tocar, muito. Mão na cintura, à despedida agarrou-me a cara com as 2 mãos para o farewell kiss (closer and closer...).
Tarde de cavaqueira no Skype. Sim, gosta de me provocar e ver como reajo. Gostou quando lhe disse que percebia os toques intencionais, as 'armadilhas' que me pregava. Gosta da forma como reajo.
O fogo está cada vez mais aceso... Perigo, perigo!
8.10.14
And life goes on...
Como me disse, "as emoções estão a acalmar". Sim, é isso. E acho, acredito, quero que consigamos manter as coisas como estavam. Como Amigos, como Bons Amigos.
É estúpido, mas estou orgulhosa de nós, do que conversámos.
O que mais me deixa baralhada, confusa, sem saber o que pensar, é que se me tivessem dito há 3 semanas que hoje aqui estaria, a sentir isto, depois do carrossel de sentimentos, de conversas, de confissões dos últimos dias com alguém que acabara de conhecer eu não teria acreditado. Eu? Completamente impossível!
E a verdade é que o fiz, e que aqui estou a escrever isto. Eu, que não gosto de falar de mim - como lhe disse há poucos dias! -, falei abertamente e sem qualquer problema de coisas que nunca tinha contado a ninguém. A ninguém! Como me disse há 2 ou 3 dias, parece que nos conhecemos "há bué". Mas mesmo assim, não me estou a reconhecer.
É bom? Estou a descobrir uma nova Eu, uma nova faceta que desconhecia. É bom sentir que posso, que consigo confiar. Que finalmente não tenho medo de falar abertamente, que me mostrar, sem medo de ser julgada. E só por isso já valeu a pena conhecê-lo.
E agora não queria perder isto. Acho que nenhum de nós quer.
Coração ao largo
Hoje não pude ir à M e a manha começou atribulada. Às 10 e tal já tinha mensagem dele e fomos falando toda a manha.
Abrimos o coração. Do que gostamos, porque gostamos. Os medos, as angustias. O 'jogo', os riscos. Quem tem mais a perder (ele), quem pode sair mais magoado (eu). Conversa muito franca, muito honesta, muito aberta.
Conversa de quem se gosta, de quem se respeita. De quem preza a Amizade que tao espontaneamente nasceu e tao rapidamente cresceu. De quem a quer manter, acima de tudo.
Porque me fez bem, me faz bem. E creio que a ele também.
Amizade sem provocações.
Fiquei a sentir um carinho ainda maior.
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Abrimos o coração. Do que gostamos, porque gostamos. Os medos, as angustias. O 'jogo', os riscos. Quem tem mais a perder (ele), quem pode sair mais magoado (eu). Conversa muito franca, muito honesta, muito aberta.
Conversa de quem se gosta, de quem se respeita. De quem preza a Amizade que tao espontaneamente nasceu e tao rapidamente cresceu. De quem a quer manter, acima de tudo.
Porque me fez bem, me faz bem. E creio que a ele também.
Amizade sem provocações.
Fiquei a sentir um carinho ainda maior.
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7.10.14
Ai ai...
Ontem, conversa franca pelo Skype. Disse-me que por vezes estava retraída, que não sabia do que eu gostava, como gostava de ser tratada. Se gostava de toques ou não. Se preferia ouvir ou falar. Prometemos falar abertamente, sem rodeios, das dúvidas ou receios. Sendo nós próprios, sem nos "anularmos" para agradar ao outro.
Picou-me, provocou-me.
Hoje, café como de costume. Desta vez cá fora, numa mesa ao canto, juntos, pernas a tocarem-se (eu não tinha como "fugir"!). Falei, falei muito. Ele também. Com muito à-vontade. Falámos de expectativas, que não temos. Disse que se tratava de um flirt. Falámos dos planos do dia e da hipótese de nos reencontrarmos mais tarde para novo café, pois eu tinha uma reunião no centro da cidade. Quando nos levantámos, bateu-me na perna, como se fossemos grandes amigos. Novo teste, nova provocação.
Durante o dia, Skype, claro! Depois da reunião liguei-me e dei-lhe boleia das compras. Parámos para um café, simpático. Deixei-o perto de casa.
Muitos beijos no Skype, e os beijos, tão próximos. Porque é que suspeito que muito em breve vai mesmo acontecer? E como reagirei?
Gostamos de estar juntos, não há dúvida.
Embora cada um à sua maneira, acho que estamos ambos sós no meio da multidão...
6.10.14
Trying to read between the lines...
... but it is in a language I am not quite familiar with.
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Are things getting complicated?
Sat next to me. Coffee as usual.
As we were standing up, came to my neck and picked the necklace, the one with the single pearl. Then asked if it was real. And as we kissed good-bye, laid his hand on my side, just below my breast.
And asked me to confirm when I could not attend M...
Gosh, now I am wondering what this is all about.
I don't want any issues, and problems, I am ok now.
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As we were standing up, came to my neck and picked the necklace, the one with the single pearl. Then asked if it was real. And as we kissed good-bye, laid his hand on my side, just below my breast.
And asked me to confirm when I could not attend M...
Gosh, now I am wondering what this is all about.
I don't want any issues, and problems, I am ok now.
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5.10.14
E assim vamos nós (II)...
Começo a ficar sem títulos para estes posts, e as frases vão-se repetindo. Não sei o que pensar. Estranho a rapidez que com nos vamos aproximando. Tenho medo (racional) e não tenho, gosto, quero continuar (emocional). A velha, a eterna luta em mim entre estas duas dimensões, estes dois "EUs".
Foi para fora no fim-de-semana e eu fui para a praia, sozinha. Fim-de-semana passado a ler e a tirar fotografias. Calmo, soube muito bem.
Hoje quando cheguei a casa liguei o computador e resolvi entrar no Skype. Estava online, mas está sempre, por isso não me admirei. Nem dois minutos depois, mensagem dele. E durante mais de uma hora assim foi: partilhas, conversa pessoal, muito intimista.
Falámos de nós, do que estava a acontecer, da rapidez com as coisas evoluíam, da forte empatia que sentíamos um pelo outro. Da confiança que sentimos crescer, do que nos podemos ajudar. De falarmos cada vez mais sobre nós, de haver conversas mais pessoais, de sentirmos que há de parte a parte (à-) vontade para que isso aconteça. De nos queremos conhecer melhor. E smileys de beijos lá pelo meio, vários, meus e dele.
Sim, penso muito nele. E sei que é mútuo. Para mim, é pacífico. Para ele? Espero que sim! Tem de ser...
E assim vamos nós...
3.10.14
E assim vamos nós...
É incrível como numa semana as coisas podem evoluir tanto! 5 dias, 4 cafés (hoje não pôde ir, mas avisou ontem). Agora já nos sentamos juntos (por acaso quem o fez 1º fui eu; na 4ª quando cheguei já lá estava, e acabei por ir ter com ele; ontem veio ele ter comigo).
Há sempre motivo para me tocar, seja pondo a mão nas costas, agarrando-me a mão no café, ou ontem apoiando-se no meu ombro para descer a escadaria porque tinha magoado um pé e coxeava. E os beijos, demorados, próximos da boca, cada vez mais.
Pinta, e já me mostrou fotos de quadros que pintou. Tem umas aguarelas e uns retratos a sépia de que gostei muito, e outros que não me encheram tanto o olho. Partilhou retratos da família. Contou projectos que tem, de trabalho, de voluntariado. Coisas que gostaria de fazer. Saídas, desportos.
E o Skype. Falamos durante o dia, cada vez mais próximos, com conversas mais intimistas. Chama-me "querida", mas isso não consigo fazer. Elogia-me, muito.
Estarei a exagerar? A imaginar o que não existe? Isto está a acontecer? Não sei o que pensar, juro que não sei! Gosto? Sim, claro! E ao contrário do que seria normal, ao contrário do que já aconteceu tantas vezes antes, não quero fugir, não me intimida, sinto-me confortável.
Deixo-me ir? Sinceramente, acho que não tenho motivos para parar, e não quero fugir. Parar seria assumir, creio, que algo de errado se passa, ou que imagino que se vá passar.
Faz-me bem, faz-nos bem.
E sim, sinto-me muito bem! Não sei se foi das férias, da promoção, do tratamento para dormir e das "conversas no divã" ou do P. Provavelmente foi de tudo, mas o P. teve decerto um papel fundamental. Ontem fui almoçar com a J. e até ela acho que eu estava mais confiante, mais animada, que "brilhava"!
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