Ainda há uns dias me queixava que ninguém estava disposto a passar as barreiras, a querer conhecer-me, e eis que ontem, sexta-feira, 13, fui surpreendida por uma mensagem de um colega de trabalho no msn: "queria perguntar-te se querias jantar comigo um dia destes". Fiquei admirada, muito! Aparentemente há 9 ou 10 meses que andava 'numa agonia', como explicou, e a arranjar desculpas para passar perto de mim... Confesso que não reparei em nada!
Não faz o meu género, nada! Nunca me tinha apercebido de nada, e era das pessoas mais improváveis para isso acontecer. Fiquei a saber um pouco mais pelo msn (por acaso tinha-me pedido há poucos dias para me adicionar...).
Quer conhecer-me, sim. Propus almoço, respondeu-me que não daria e seria melhor jantar; haveria mais tempo para nos conhecermos.
Não faz o meu género, nada! Não quero criar expectativas que já sei que irei gorar. Chamem-me pretenciosa, convencida, "esquisita", o que quiserem. Gostava de ter alguém, sim. Mas somos de 2 mundos tão diferentes, tão sem nada em comum (julgo...). Ao que sei, tem vida mais ou menos "complicada", quase cinquentão, já homem feito, família (des)feita, crescida. Não, não é isto que quero.
Uma coisa sei: temos mesmo de conversar, esclarecer as coisas.
Ok, estava a pedi-las. Peço, recebo e queixo-me?
E ainda me admiro se estou sozinha...?
P.S. - Quando "pedi" referia-me a alguém com quem tivesse afinidades, mais ou menos da mesma idade, alguém por quem fisicamente sentisse algo. Não é de todo o caso!
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