30.11.10

Ultrapassada, outra vez...

Mais uma confirmação daquilo de que já suspeitava: está com outra, desta vez com a indiana. A ausência, o silêncio das últimas semanas, o gaguejar quando me ligou na sexta-feira passada e propus que tomássemos um café para me contar as novidades, e agora um mail de uma antiga colega que me disse que tinha estado com eles... Sempre soube que gostava dela, mas quis iludir-me.
É que desta vez achei que podia ser diferente, que as coisas podiam resultar. E comecei mesmo a gostar dele, de muitas coisas dele, da atenção, do cuidado.
Já percebi que gosta mesmo de ser o mais velho lá de casa (mas 14 anos de diferença, ou lá o que é?!).
Só quero ter força para não ligar, para não ir atrás. Não quero servir só para passar o tempo, acho que mereço (bem) mais!
Quero resistir! Quero ter forças para o fazer!
E posso chorar sozinha, muito, mas que fique só para mim...
  

1.11.10

Dia difïcil...

Ha dias em que a solidao bate mais forte (pegando nas palavras ha poucos dias recebidas do 'reaparecido'. E hoje e um desses dias... Queria so um Ola teu, ja que nao posso ter o abraco de que tanto precisva.

28.9.10

Certezas...

...ou a desilusão da certeza. Será? Eu já sabia...
 
Não sei nem nunca serei "a tal". Dá jeito estar por perto porque faço companhia quando precisa, sou boa ouvinte. 
 
Mas começo a fartar-me. Porque também gostava que perguntasse, que se interessasse por saber como tinha sido de facto o meu dia (hoje nem perguntou, e não nos víamos há uma semana!).  E quando o faz, "pega" a pergunta com um "o meu foi...", e lá começa o arrazoado. Sei que a empresa atravessa uma fase muito complicada. Sem futuro. MAs há tantos mistérios, tantas coisas que não conta, que esconde, que não comenta.
 
Não quis ver, preferi enganar-me com "rebuçados" que me ía deitando. E dei tanto de mim, mostrei-me tanto (em todos os sentidos!). Mais uma vez...
 

15.9.10

In 'malmequer' mood...

Mal-me-quer, Bem-me-quer, Mal-me-quer, Bem-me-quer, ... é este o espírito. :(

A primeira chuva da época

À hora de almoço dei o 1º passeio à chuva (chuvinha, era suave...) da época.  Deveria ter sido mais forte: temo que não tenha sido suficiente para 'limpar' as ideias; estão tão turvas hoje!
 

Só cansaço?

Não sei se é do cansaço, mas estou tão dividida e cheia de dúvidas...!  Ontem fomos às compras, ao final do dia. Algum stress com horas mas finalmente comprei-lhe o relógio que tinha partido. Acabámos por jantar lá em casa, eu com várias coisas fora de validade (ou não em condições...). Foi confusão minha ou não quando falei em fim-de-semana (como estaria o tempo ou um programa qualquer) ficou atrapalhado e não disse nada? Vai mesmo à viagem e Espanha e ainda não me disse... com medo que também queira ir? COnhece-me tão mal...! Fico triste...

14.9.10

Noite de surpresas....

A noite de ontem acabou por ter um desfecho surpreendente.  Enquanto queimava calorias no ginásio, ligou-me 2 vezes. Com um pretexto que era apenas isso: um pretexto apra falarmos e para combinarmos qualquer coisa. Acabei com aceder ir jantar a casa dele. Seria algo simples, e eu teria tempo para ir a casa tomar um duche rápido. Quando cheguei, velas, vinho e ele de calções, à vontade.  
O "Serras de Azeitão" estava tão bom que acabámos por beber mais de metade da garrafa, e só demos por isso quando nos levantámos. O jantar foi muito bom (a pizza estava óptima!), e depois do café sentámos um pouco (eu tinha de 'acalmar' os vapores etílicos antes de pegar no carro...).
Não tardou muito que pusesse umas almofadas no chão e 'ensaiámos' movimentos básicos de reiki. Pediu depois uma massagem nas costas, e se começou 'séria', pouco depois as minhas mãos passeavam-lhe já pela cabeça, pelo peito, pela cara.
O resto, bom, não vale a pena entrar por aí. ;) Foi muito, muito bom. Muito calmo, muitas novidades. Posições e a porta de trás. :)  E beijámos-nos, pela 1ª vez. Ao de leve, mas beijámo-nos. Algumas vezes.
Insistiu para que ficasse lá a passar a noite. Apetecia-me, mas não podia... Depois daquela noite, gostava de ter adormecido abraçada a ele. E à saída, acho que queria um beijo mas eu, atrapalhada embora o quisesse muito, acabei por lhe dar 2 beijos. Raios, porquê?
Hoje estou nas nuvens. Custa-me a acreditar que aconteceu, que está a acontecer.
Mas o quê? Não sei o que quero, nem sei bem o que sinto. Mas é bom...;)

13.9.10

Coisas novas...

Ontem tive a minha iniciação no Reiki. Tinha curiosidade, muita. Acredito nas transferências de energia (já 'senti', já pude comprovar isso). Que pode ser benéfico.  Tenho de encontrar equilíbrio entre isso e a religião (não tem nada a ver, mas as invocações...).
E sinto-me mais próxima dele...

25.8.10

Dia bom, ontem... :)

Na véspera tinha tido um dia chato... como o tempo, um dia cinzentão e com chuva 'molha-tolos' em pleno Verão!
 
Ontem, começou com uma troca de mails com o '1º' para almoçarmos. Almoço longo, muito agradável. Veio aqui ter comigo, o que foi bom. E ofereceu-me o almoço. ;)
 
À tarde, mensagem do Sub para ir ter com ele e a prole junto ao rio. Acabei por ir jantar a casa dele (passei entretanto por casa para levar o que tinha tirado para o meu jantar - salsichas frescas - e levei uma garrafa de vinho que tínhamos aberto uns dias antes e fruta). Foi muito bom. Levei livros aos filhos, li-lhes (contei) o início da história do dele e depos de se deitarem, ficámos à conversa. Só o luar e uma vela... (lua cheia de Agosto, bonita!).  Resolveu então ir buscar um licor e sentámos-nos no sofá. A falar do que tinha acontecido, do 'potencial' de vários recantos do 'refúgio'. Do que poderemos fazer...
 
Hummmm, as perspectivas são muito interessantes...;)
 
 
 
 

23.8.10

Lembro-me de ti...

Vêm-me à memória flashs da noite de sábado. Vivos, muito intensos. Foi bom termos partilhado esta fantasia e, acima de tudo, termos conseguido concretizá-la.  Estava a ouvir "Guaranteed", de Eddie Vebber, e associei-a a ti. E lembrei-me que (ainda) não temos uma música, a "nossa" música... Algum dia teremos?

22.8.10

:)

Foi tão, mas tão bom...!  A lua quase cheira, uma temperatura excelente (antes levantaram-se algum vento). E assim estivemos, juntos, no terraço. Indiferentes ao que outros pudessem ver ou dizer.  Muita coisa experimentada (eu). E continuou, noite dentro, já no quarto. 3 horitas mais tarde, acordámos e continuámos a descoberta. Muita 'brincadeira'. Eu, 'tarada'? Tudo com calma, e agora que sei que gosta que o fazer para mim, deixo. E gosto. Do que sinto, da atenção. Porque é bom, porque é muito gentil e atencioso.
Não percebo como lhe pode ter acontecido aquilo que me contou.  Como é possível não gostar? Da forma como faz, do que faz?
Só espero que não tenha ficado com uma imagem (muito) negativa de mim. Porque eu estava claramente a gostar...!

20.8.10

É como me sinto hoje...

http://www.youtube.com/watch?v=kPwOMoRG5HA
 
 
"Dá-me um abraço"

(Miguel Gameiro, "Entretanto...")


 

Dá-me um abraço que seja forte

E me conforte a cada canto

Não digas nada que o nada é tanto

E eu não me importo

Dá-me um abraço fica por perto

Neste aperto tão pouco espaço

Não quero mais nada, só o silêncio

Do teu abraço

Já me perdi sem rumo certo

Já me venci pelo cansaço

E estando longe, estive tão perto

Do teu abraço

Dá-me um abraço que me desperte

E me aperte sem me apertar

Que eu já estou perto abre os teus braços

Quando eu chegar

É nesse abraço que eu descanso

Esse espaço que me sossega

E quando possas dá-me outro abraço

Só um não chega

16.8.10

Um desafio... surpresa mútua?

Como ontem sobrou jantar, propus-lhe hoje, meio a sério, meio a brincar, que fosse almoçar lá a casa. Para me ajudar a acabar a comida. Fiquei surpreendida com a fácil aceitação. Dei-lhe boleia e tudo!  Foi agradável, calmo, soube bem. Conversa banal. Com um telefonema misterioso que recebeu, rápido mas que o deixou 'abalado'. Não comentou, e claro que não perguntei... Quando o deixei, ficou um quarteirão antes. Estas logísticas é que são complicadas... É curioso. Não estamos a fazer nada de mal, mas porque é que a cusquice alheia nos obriga a estas manobras de diversão?

A semana começou 'coxa' :)

Ontem à saída da praia, mandei-lhe uma mensagem para que jantássemos. Foi lá em casa, já tarde, e claro que a conversa 'pegou'. O pior é que a semana ainda está no início! Mas de facto, como há pouco falámos por msn, é tão bom perdermo-nos no tempo à conversa com amigos...! É um luxo, cada vez mais!
Desta vez falou do passado, das relações complicadas. Ups, passou por muito, e durante muito tempo. Coisas que moem, coisas que marcam (quase sempre de forma indelével).
Estamos próximos. Gostamos de estar juntos. E se há alturas em que gostava que houvesse algo mais, outras há em que fico tão feliz por termos esta relação assim calma, de partilha, sem mais nada... (Atenção: gostei muito, muito, muito do que houve na outra noite!).

13.8.10

Não posso continuar asism...

Vai, não vai, lá estou eu ás voltas com fotos dele que tenho aqui. E vêem-me à memória boas lembranças, imagino tanta coisa...! Não posso continuar assim; isto não é de todo saudável!
Agora deu-me para voltar aos Deacon Blue e ao seu 'When Will You...'. Seja o telefone a tocar ou a msn a alaranjar, queria notícias tuas!
Queria perceber o que ele quer, e não sei se estou a dar os sinais que queria. E, mesmo que esteja, estarão a ser bem lidos?
Não consigo estar até final do dia sem ter notícias. Não queria ser eu a dar, mas se calhar vai mesmo ter de ser...
Se eu percebesse o que está a acontecer...!
Do meu lado, acho que sei: feliz ou infelizmente, há muita coisa nele de que gosto, que corresponde ao que eu procurava. Quer fisicamente, quer na maneira de ser. Se não fossem os 'antecedentes', pensaria da mesma forma?
Imagino-me abraçada, protegida, e tenho saudades, muitas.  

'Ressacating' ?

Será possível a ressaca da última conversa estar a ser pior do que a do última noite no 'refúgio' (que nem existiu)?

12.8.10

Acho que estou mesmo...

... a apaixonar-me.

A caixa de Pandora

Como é possível que com tanta facilidade se tenha aberto a 'caixa de Pandora', como lhe chamou? Falei tanto, contei tanto, coisas que só tinha contado a mim mesma, muitas e muitas vezes. Do 1º namorado e a razão de acabar. Do TB e de todas as perguntas que ficaram sem resposta. Do que tinha feito, 'sem ser só com as mãos'. Dos medos, das inseguranças. Das dúvidas em que alguma vez encontre o tal (enquanto secretamente não deixo de pensar que gostaria que fosse ele...).  Da pouca frequência com que no passado isto tinha acontecido. Justifiquei com o 'peso' da ressaca (o que não deixa de ser em parte verdade).
 
Disse-lhe que tinha inventado muito quando lhe toquei. Ficou admirado, muito, porque disse que tinha gostado muito. Fiquei contente, claro! :)
 
Falou com alguma insistência nos comentários sobre os almoços com colegas, boleias. Sei a quem sem refere, claro, é fácil de perceber. Não, não existe nada, só amizade, quero crer (mas não como a nossa, espero!).
 
Mais uma noitada, as 4 horas de saída da praxe.  Mas soube bem, como sempre.

10.8.10

Não, não o vou fazer...

Apetece-me dizer bom dia, saber como está mas não o vou fazer... Também tem de ver se sente a minha falta. Na semana passada aconteceu isto: falámos 2ª de manhã (eu tive a iniciativa), não quis ser eu de novo a falar 3ª e deu sinal de vida na 4ª logo de manhã.  Não devia estar a contabilizar isto, mas não quero estar a pressionar, a insistir, sempre eu a preocupar-me.
É isto que não compreendo, que estranho, de que não gosto. Porque é que tem de ser assim (e tem mesmo)?

Não são contas de cabeça, são só revisões...

Não estou arrependida porque gostei. E muito! Aliás, acho que gostámos os 2. Acho só que falta conversarmos, percebermos o que aconteceu e o que que queremos que aconteça. Acredito que seja prematuro falar no que sentimos. No caso dele, presumo que esteja 'escaldado' e queira evitar uma nova relação, pelo menos para já. Eu também não sei se é isso que quero, porque sei que isso significaria comprar uma enorme guerra com a família.
Será que esta não é, afinal, a solução que agrada a ambos? A mais confortável, aquela em que temos o melhor dos 2 mundos? Prazer sem compromisso?
Só que me sabe a pouco, gostava de sentir mais, que estivéssemos mais próximos. Mantendo o espaço que para ambos é fundamental, mas em que houvesse uma partilha mais diária.
E esta é mais uma das tais coisas que terei de decidir por mim, só e apenas por mim. Como tantas outras. Como quase tudo. Como tudo o que é importante para mim em termos pessoais.
Afinal, será que tenho amigos? (Não, isto não é uma queixa. É apenas uma constatação de que há muitas áreas da minha vida que não partilho, que são só minhas. Nem com as pessoas que em teorias estariam mais próximas de mim).
É assim... Sou assim, para o bem e para o mal...

9.8.10

Aconteceu (bom, quase...)!

Que andávamos a brincar com o fogo já sabíamos. E desta vez aconteceu! Bom, quase tudo, e foi muito, muito bom!
 
Um copo junto ao rio e depois, literalmente moeda ao ar. Ganhou o 'refúgio' e não tardou que estivessemos a caminho. Lá, já mais confortáveis, uma sessão de massagens ao ar livre (tive direito a 2, fantásticas!). A 2ª claramente de 'preparação' para o que viria... E sem álcool nem tabaco.
 
Começou tudo calmamente, muito calmamente, com muitas carícias. Que finalmente entraram por 'zonas proibidas'. Primeiro não directamente, mas em que me pedia para 'abrir caminho'.  Quando chegou a vez dele, hesitámos (mais ele?) e por fim levou-me lá. Com muito respeito, muita calma, muito devagar. Tudo muito saboreado. O bom foi que o prazer foi partilhado, gozámos ambos (eu perdi a conta!).
 
Desta vez não fiquei a fazer contas de cabeça. Porque foi sentido pelos dois. Já não houve aquilo de 'é para ti, é a tua fantasia, é para teu prazer'. Não, tem de ser para ambos (só assim vale a pena!). E depois dormimos, finalmente dormi.
 
Ontem de manhã, junto ao mar, pensei nele, no que tinha acontecido. Fica pelo físico, é isso que queremos? E em que moldes? Há que falar, sem dúvida.
 
Mas do que não tenho dúvidas é que foi muito, muito bom... :)

6.8.10

A velha questão voltou à baila...

- "Divorciado? Mas tens algum interesse nele?  Queres mesmo dar esperanças?"
Há alturas em que as "ideias pré-históricas" dos meus pais me irritam MESMO!
Se pensam que vou incluir na lista de critérios para escolha dos amigos o serem ou não divorciados, enganam-se redondamente! Até porque, como sempre disse, acho que os divorciados têm o mérito de assumir as suas relações. Ou será que preferem os solteiros que já viveram juntos várias vezes e que nunca quiseram assumir, perante si e os outros, os seus (des)amores?  Mas estes sempre têm o BI "imaculado"...
Não, não me vou dar com as pessoas pelo facto de serem ou não divorciadas. Isso para mim é apenas relevante na medida em que todo o seu passado os tornou na pessoa que são hoje, deu bagagem, experiência de vida. Pela mesma ordem de ideias poderiam não querer falar comigo só porque não o sou, ou porque nunca me conheceram ninguém.  
Gosto do Sub pelo que é, pela forma de pensar (e sim, reconheço que há alguma atracção...). Se vai dar alguma coisa, não sei. Primeiro, não sei se queremos (sim, porque o que quer que aconteça, e sobre isto já falámos!, terá obviamente de ser decidido a 2). Depois, se as coisas resultariam.
E se o facto de haver alguma coisa puser em risco esta relação que considero especial que temos, prefiro deixar tudo como está!

3.8.10

E bastou um pormenor para fazer toda a diferença...

Fui passar o fim-de-semana ao meu 'refúgio' e desafiei-o a ir também e a ficar lá. Pareceu estranhar, mas eu estava confiante de que nada se passaria. Novo serão no terraço, acompanhados por cigarros e um vinho branco. Mais uma vez a conversa recaiu no Reiki e em tudo aquilo que acredita. E na forma como complementa a religião católica. O serão acabou cedo, e desta vez, apesar de a conversa ter fluido bem, tive a sensação que nunca teríamos mais do que aquilo. O que não seria mau.
Quando estávamos a acabar a conversa, algo estranho aconteceu: falávamos em sinais, em formas de sentir a energia, as divindades que ali estavam connosco, e no meio de uma noite calmíssima, uma rabanada de vento fez levantar a manta em que estávamos sentados. No preciso momento em que falávamos desses sinais que eram enviados para que os sentíssemos... Não foi coincidência; só posso mesmo acreditar nessa tão forte indicação de presença de algo que não conheço mas que tenho de respeitar.
Não posso acreditar, não consigo acreditar em reencarnação, em várias divindades. Mas não me parece nada incompatível acreditar no poder da energia, na força que cada um de nós pode ter, receber e transmitir.
Uma das muitas dúvidas que tenho é a de eventualemtne isto ser uma poderosíssima ferramenta para manipularmos os outros. Se é possível fazer-se transmissão de energia e massagens à distância... É necessário o outro estar receptor?  Que me deixou a pensar, não há dúvida!
Mas fiquei com vontade de saber mais, de ler mais, de aprender mais. Desafiou-me a tirar um dos cursos, pelo menos o de iniciação.
Ontem passei pela FNAC à procura de livros, e procurei informação na net...  
 
 

28.7.10

Isto já começa a ficar repetitivo...!

Ontem à noite, depois de um café em casa dele, fomos dar um passeio à procura de um ar fresco, já que em casa não se aguentava o calor! Longo passeio junto ao rio, de novo muita cumplicidade e confidências e o tema 'religião' veio à baila. Naturalmente, como tantos outros.  Com respeito mútuo, como sempre. E a conversa intimista prolongou-se noite dentro, até à hora 'a que o passarinho cantou'. :)  A voz calma e tranquila manteve-se mesmo nos momentos em que mais discordámos: eu, com uma visão (mais) irracional (no sentido em que creio n'Ele, algo só possível através da fé); ele extremamente racional, procurando (e encontrando) justificações e sentidos em tudo o que o (nos) rodeia e vai acontecendo.
 
Quase todas as nossas conversas são especiais e se caracterizam por uma enorme partilha, troca de confidências, cumplicidade e enorme respeito. Esta foi apenas mais uma, e destaco apenas por me ter aberto os olhos para uma nova perspectiva para a nossa vida e para o universo, e pela forma tranquila e de respeito com que conversámos sobre estes temas, que tão frequentemente levam a grandes discussões e celeuma!  Não entre nós...
 
Às tantas perguntou-se qual seria o sentido de estarmos ali a conversar sobre tudo aquilo, àquelas horas, no carro à porta de sua casa. Que teria sem dúvida um sentido, e que um dia o descobriria.  Tive vontade de dizer que talvez fosse o de me ajudar a ser feliz, com ele, e que esperava que fosse recíproco.  
 
Parece-me tudo tão perfeito que assusta! Serão estes os sinais que pedi para me ajudarem a perceber que papel teria na minha vida? E que papel quereria que eu desempenhasse na dele? Quero crer que sim! Quero quer que com ele posso ser feliz, completa, e, mais importante ainda, que podemos ser felizes juntos, e que a conversa de ontem, como todas as outras, são apenas degraus dessa escada que gostava que subíssemos sempre juntos.

27.7.10

Sensação boa... :)

Sim, provavelmente estou a "pôr a carroça à frente dos bois"... Mas por outro lado acho que estamos a ir com calma, com a calma possível.
 
Ainda estou "esmagada" pela torrente de emoções fortes do fim-de-semana: o passeio, a noite ao luar, a massagem, a noite e depois a noite seguinte, novamente ao luar, em casa (e em que tantas fantasias e devaneios foram partilhados).
 
Será normal esta sintonia? Quero crer que ambos a sentimos! E que a queremos preservar, daí a cvontade de não apressar nada.
 
Estarei iludida? Nem quero pensar nisso...! Quero aproveitar e saborear estes momentos, esta partilha, este "viver nas nuvens". Porque isto é novo para mim, o poder sentir isto, o (finalmente) gostar de estar com alguém, isso ser mútuo, e podermos de facto fazê-lo!


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25.7.10

Dias felizes

É assim que me sinto. Cheia, ainda a tentar digerir tudo o (não) aconteceu, , da forma que (não) aconteceu, todas as conversas, todos os silêncios, todos os momentos de paz. Tanta sintonia, tanto equilíbrio, tanta abertura, tanta vontade de fazer e de esperar é esmagadora. O que o futuro nos trará não sei. Apenas sei que valorizamos o que temos o suficiente para não o querermos estragar.
 
Nunca a letra desta canção fez tanto sentido como hoje!
 
 
 
CHASING CARS (Snow Patrol)
 
We'll do it all
Everything
On our own

We don't need
Anything
Or anyone

If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me
And just forget the world?

I don't quite know
How to say
How I feel

Those three words
Are said too much
They're not enough

If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me
And just forget the world?

Forget what we're told
Before we get too old
Show me a garden
That's bursting into life

Let's waste time
Chasing cars
Around our heads

I need your grace
To remind me
To find my own

If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me
And just forget the world?

Forget what we're told
Before we get too old
Show me a garden
That's bursting into life

All that I am
All that I ever was
Is here in your perfect eyes
They're all I can see

I don't know where
Confused about how as well
Just know that these things
Will never change for us at all

If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me
And just forget the world?

30.6.10

Tenho saudades tuas...

... mas é das tais coisas que não (te) posso dizer! Porque estás longe há quase 2 semanas (sim, há telemóveis, eu sei, mas claro que não o farei!), porque (ainda) não te percebo e não sei se sentes o mesmo. E depois, porque não é algo normalmente eu diga, por mais verdade que seja...
 
Isto fez-me pensar no quanto deixamos por dizer por não ser "confortável", por eventualmente nos colocar (erradamente!) numa posição em que "damos o flanco": "gosto de ti", "gosto de estar contigo", "fazes-me bem", "tenho saudades tuas", "amo-te" custam a dizer e ficam demasiadas vezes presas na garganta.  Tal como os abraços por dar, os beijos por trocar, as mãos por segurar... E que diferença isso faria...!    

23.6.10

Difícil de gerir (e de perceber?)

Em 3 dias passámos muitas horas juntos. Foi bom, foi muito bom, mas passar daí para o estarmos 2 semanas sem falar (pelo menos) é para mim complicado de perceber e de gerir.  Só baby-sitter?  "Sabe-me" a pouco, gostava que fosse mais. Mas houve mais, houve cumplicidade noutras alturas, muita partilha. O que é que isso valeu, o que vale?  Ajudei a passar o tempo? O que mostrei de mim não é algo que partilhe com qualquer pessoa, por isso foi especial, entendi-o como tal... E para quem se dizia tímido e que também não falava de si facilmente, assumia que também tivesse sido especial.
Gostava, queria tanto perceber o que se está a passar...! O que espera, se é que espera algo. As insinuações sobre as "noites de luar", o "ficas cá em casa" ou "posso dormir no sofá" são lines atiradas sem sentido, para ver se pega, e a qualquer uma?
Gostava de pensar que queria que desta vez fosse diferente...

21.6.10

Isto de gerir espaços tem que se lhe diga...

Tenho já saudades, é isso... E tenho vontade de saber como estão mas não quero, não posso perguntar. Não quero 'invadir o espaço', não quero ser intrusa. Gostava de saber o que espera, o que quer, o que é suposto fazer. Gostava que tomasse a iniciativa de dar notícias, mas sinceramente duvido que o faça. Quando falámos, antes de ir, falou em 'quando voltar', não pediu para lhe dizer se entretanto houvesse notícias do meu lado.  
 
A verdade é que penso muito nele e neles, no que está e estão a fazer. No que poderíamos fazer caso lá estivesse também. E no que gostava de fazer a dois, lá e cá.
 
Tenho pensado também no que espera, no que quer. Será que temos concepções diferentes do que é 'ser amigos'? Do que amigos podem fazer? Quer a diversão sem compromisso? Temo que sim, e isso não é de todo o que gostava para mim...
 
A única coisa que sei é que é alguém que gostava de conhecer melhor. Porque acho que é uma excelente pessoa, e protege, takes care of me, e gosto disso, dessa atenção, de não ter de me preocupar.  
 
Acho o primeiro passo para mim será 'tocar'. E 'tocar' significa tão simplesmente não fugir, não evitar um toque de mão, no braço, um abraço. Algo simples assim mas que, para mim, marca um novo estádio. Porque 'sou de toques' mas evito, e fazê-lo significaria uma cumplicidade, uma união muito maior, sem timidez, sem medos, de (total) abertura.

8.6.10

Tanto medo...

Já tentei dizer não... tenho medo da reacção dos meus Pais (mas afinal ainda tenho idade para ter medo?), e mesmo que aceitasse, do que seria passar assim tanto tempo. Por mais que goste deles, é diferente estarmos juntos umas horas do que de repente vermo-nos juntos quase 24 h por dia, tantos dias. Acima de tudo, tenho medo de mim. 
Nunca se passou nada, e não se passaria. Quero e não quero ir, tenho medo de assumir o que quero. A questão da justa é só mais uma desculpa, porque até para isso já propôs uma alternativa. Mesmo que lhes custe antecipar o regresso. 
Já sei que não vou... porque é que não assumo que não vou, de uma vez por todas?  Acabam-se as esperanças, as falsas expectativas, deixo de sonhar. Que iria gostar?  Claro, não tenho dúvida.
Porque é que sou assim? Porque é que complico o que seria simples, de decisão fácil? Porque é que gosto de deixar os outros na expectativa até ao fim, até ser tarde demais para qualquer outra solução, até acabarmos todos por ficar mal por causa dos meus receios, dos meus medos, das minhas indecisões?
 
Não seria substituta, não o quero ser. Será que alguém pensa que isso poderia acontecer?
Gostava de entrar naquela cabeça e perceber o que quer... Companhia? Ajuda a 'rachar' despesas? O que foi aquilo no Domingo, a encenação das luzes tão dim, quanto não aconteceu nada, não houve um olhar mais revelador, nenhum gesto? 
E isso eu não quero ser, claro que não!

10.5.10

Muita água tem rolado...

Muita coisa tem acontecido a nível profissional e pessoal... No trabalho, após uns meses árduos mas muito interessantes A8 acima, A8 abaixo, eis uma nada esperada separação litigiosa. Ainda aguardo desenvolvimentos, mas entretanto pedi ajuda ao 'homem da queimas'. A ver no que dá...
 
Em termos pessoais, tem havido nas últimas semanas uma aproximação gradual ao Submarino. Entendemo-nos bem, acho, mas tenho medo de estar a depositar demasiadas expectativas (em quê, nem eu sei...). Este fim-de-semana dei comigo a pensar que posso estar a servir de apoio apenas nesta fase de 'nojo', e que um dia destes tem nova pessoa e eu volto a ser (apenas) companhia para almoço muito de quando em vez... A verdade é que têm sido frequentes chás chez moi ou fora, com conversas até tarde, que me têm feito muito bem. E pelo menos dia sim, dia não tem havido qualquer coisa.
 
Ontem mandou-me mensagem à tarde para nos encontrarmos junto ao rio. Quando cheguei, os Pais estavam com ele (e os filhos, mas isso eu já sabia). Senti-me como se estivesse à mostra, para aprovação, e isso deixou-me receosa e nervosa.  Depois do passeio no parque, convidaram-me para ir lá a casa lanchar. Ajudei no que pude (o lanche estava óptimo!) e depois saí. Foi uma saída apressada, e lamento por isso, mas não queria abusar. E estava atrapalhada, nervosa. Gostei muito, foi muito bom (e gostei daquele lado mais intimista, no seu ambiente, que mostrou). E gostei de uma vez me que me pôr a mão no ombro, soube bem, senti-me acarinhada...
 
Pelos vistos eu é que deixei a impressão de não estar à vontade, de ser tudo demasiado simples para mim, e não ter gostado. E foi tão errado...! Gostei mesmo, senti-me muito bem! Os filhos dele tratam-me muito bem, e não sou criticada por não me estar a comportar bem, por ser irresponsável com os miúdos, não me estão constantemente e deitar abaixo (também não é preciso; eu própria me encarrego de o fazer sozinha!).
 
Acima de tudo fiquei triste. Porque gosto deles, porque me senti muito bem ontem e não o consegui demonstrar.  Porque não consigo pôr as pessoas à vontade quando estão comigo.  Porque tenho o condão de afastar as pessoas que mais queria ter por perto.  Porque acho que não consigo mudar, e tenho pena, porque quem perde sou eu...
 
A conversa tem de continuar, e não pode ser (só) via messenger... 

8.2.10

Aviso à navegação

Por favor não enviem mais CVs! No more application forms, please!  So far no one has matched the required profile!  This vacancy will be fulfilled by dirrect appointment, regardless of how long the process may take...

5.2.10

Então é assim:

Gostava de gostar de quem gosta de mim
ou melhor:
Gostava que de quem eu gosto também gostasse de mim.
É isto, tenho dito.
É pedir muito? Parece que sim...

Festas no ego

Almoço com FM, o 'espanhol'. Não me apetecia muito, estou engripada, e ter de fazer conversa com alguma cerimónia... Acabou por correr melhor do que contava. Percebi - aliás, disse-o claramente, e por várias vezes - que gostava de mim, e sei que se tivesse dito algo, estaria interessado em qualquer coisa mais. Elogiou-me muito, várias vezes, demasiado. Sabe bem ouvir, mas senti-me mal. Porque sei que esperava mais, que queria mais. Porque já percebeu que não vai acontecer aquilo que queria. Porque está sozinho e as coisas lhe estão a correr mal, difíceis. É simpático, mas não vai haver nada do que pretende. Ainda me lembro do seu livro, e só de imaginar algumas coisas causa-me arrepios!
 
Ofereci-lhe o almoço, e não reclamou. Achei que o devia fazer... Espero que encontre que procura, e projectos que o motivem e o animem!  Bem precisa...!

14.1.10

Estou tão farta de discussões...!

Acabei de chegar a casa, Cansada, estoirada, farta de me levantar cedíssimo, de fazer quilómetros de carro (quase 900 em 2 dias; na semana passada foram mais de 1200).  Reuniões chatas, muita coisa para fazer.  Passei por casa dos meus Pais fazer ver como estavam e, claro, a minha Mãe abriu logo uma discussão. Sem sentido, porque sim, porque não me via há 2 dias (e sim, já percebi que quando estamos uns tempos sem me ver o reencontro é sempre com discussões).  E foi de tal modo injusta a de hoje que até o meu Pai veio em minha defesa!
 
Estou farta, estou cansada, estou farta que me exijam sempre que pense nos outros, que cuide dos outros, que me sacrifique pelos outros. Quero pensar em mim, quero ser egoísta. Acima de tudo, que (gostava) que alguém pensasse em mim...
 
Hoje chorei, chorei mesmo. Estava a precisar de desanuviar. (Ou isto ou passear junto ao mar).  Fez-me bem...

11.1.10

Não percebo nada de nada!

Cada vez percebo menos disto, juro!  Ou melhor, do PalopMan.  Depois das queixas que fez, que me pareceram 'estruturais' em qualquer relação, nunca pensei que reatassem. Ou melhor, não tenho a certeza que tenha acontecido, mas que estão bem, não há dúvida.  E na semana passada convidou-me para ir ao cinema... Já nem sei o que pensar! Se quero alguém assim? Não, não mesmo!  Mas... serão ciúmes? Não quero que sejam...

3.1.10

(Des)prendimento?

"I kind of see this all love as this, escape for two people who don't know how to be alone. People always talk about how love is this totally unselfish, giving thing, but if you think about it, there's nothing more selfish.", Jesse [Wallace] (Ethan Hawke) in "Before Sunrise"

E é isto

"It is so nice when you can sit with someone and not have to talk.", Harry Burns (Billy Crystal) in "When Harry Met Sally"

Dias úteis

Não sei se já tinha aqui falado no blog do Pedro Ribeiro, "Dias úteis".  Sou visita assídua, e de vez em quando deixo um comentário.  Tem muitos textos lindos, dos que vêm cá de dentro, do coração, e não raras vezes dou por mim a rir a bom rir ou a chorar com o que lá escreve. Ou as duas coisas ao mesmo tempo.
O post de hoje (http://osdiasuteis.blogs.sapo.pt/439006.html?page=2#comentarios) é dos textos mais bonitos que escreveu.  E que me fez chorar, claro! E me fez pensar em pessoas e em coisas que me rodeiam e que fazem parte da minha vida, quer queira, quer não, e que são peças do puzzle que sou.
E fez-me ter pena de não ter a meu lado ninguém com quem partilhar tudo isso, com quem chorar e rir, com quem fazer este exercício, escrever um texto assim, a 2...
Mas o Pedro tem, e fico muito feliz por ele!